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Mostrando postagens de junho, 2011

Sobre a importância do Amor

Desvalorizar o Amor e Ironizar sobre Ele: O Amor como Sentimentalismo Tolo, Pieguice, Prisão, Emoção Instável e Juvenil Há quem goste de desvalorizar o amor. Há quem diga que o amor é uma emoção instável, um sentimento da juventude, uma prisão, ou algo ligado a mundos cor-de-rosa, a pieguice, a sentimentalismo tolo, a ilusões espalhadas pela natureza... De acordo com esta visão, há que ser-se forte, que encarar o mundo tal qual ele é, enfrentando a sua crueldade, sem lirismos e poesias desfasadas. O importante é o poder, o sexo, o prazer, ganhar a vida, sobreviver. Romeus e Julietas, Tristãos e Isoldas, Heloísas e Abelardos são apenas personagens de amores literários, medievais, intérpretes de cantilenas. A vida não é assim. De facto, a vida e o amor, na sua essência mais profunda, não é assim. Ou não é só assim. O amor não pode ser confundido com grandes amores líricos. Mas isso não significa que seja legítimo reduzir a vida ao mundo das máquinas, a um mundo dominado pela in